segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016



Pesquisadora-adventista-ajuda-a-encontrar-as-ondas-gravitacionais
Já são pelo menos 15 anos desde que Tiffany passou a integrar a comunidade científica que estuda o assunto. Para ela, descoberta ajuda a evidenciar ainda mais a criação de Deus
Silver Spring, EUA… [ASN] Uma física adventista do sétimo dia faz parte da equipe internacional que ocupou as manchetes mundiais ao anunciar a primeira detecção das ondas gravitacionais, uma descoberta que promete abrir uma nova era na astronomia.
Tiffany Summerscales, professora associada de Física na Universidade Andrews, nos Estados Unidos, auxiliou na pesquisa realizada pelo LIGO Collaboration, que detectou as ondas gravitacionais provocadas pela colisão de dois buracos negros a bilhões de anos luz da Terra.
Segundo ela, a descoberta, publicada na revista Physical Review Letters há duas semanas, dá aos cientistas uma nova ferramenta para explorar o universo. “Imagino as ondas gravitacionais como sendo a verdadeira ‘música das esferas’”, pontua Tiffany. “Os detectores do LIGO são os rádios que construímos a fim de podermos ouvir essa música. Até agora obtivemos apenas a primeira nota – bem, um gorjeio, na verdade – mas sabemos que há mais que poderemos ouvir quando aprendermos a sintonizar melhor os nossos rádios.”
Graduada em 1999 pela Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan, ela começou a trabalhar com a equipe do LIGO Collaboration, com mais de mil físicos, enquanto fazia o doutorado, uma década e meia atrás, na Penn State University, na Pennsylvania.
Tiffany falou sobre a importância da descoberta e do que a física significa para ela como adventista do sétimo dia, em uma entrevista para a Adventist Review.
Adventist Review – Qual foi exatamente sua contribuição nesse projeto?
Tiffany Summerscales – Sou membro do LIGO Collaboration há 15 anos ou mais. Esse é o grupo de pessoas que ajudam na concepção e melhoria dos detectores, analisam os dados produzidos e fazem ciência com esses dados.
Especificamente, eu tenho trabalhado em dois tipos de projetos. Meus alunos e eu fazemos parte de uma equipe que trabalha no desenvolvimento e testes de um dos algoritmos de computador que analisa os dados e tenta caracterizar os sinais das ondas gravitacionais que são encontradas. Nós também participamos em atividades educacionais e de sensibilização pública.
AR – O que a descoberta das ondas gravitacionais significa para você pessoalmente?
Tiffany – É muito emocionante. Todos nós na Collaboration trabalhamos em prol deste momento, por muito tempo – alguns por mais décadas do que eu. Foi necessário um longo tempo para tornar os detectores suficientemente sensíveis para medir essas tênues ondas do espaço. Agora que as medimos, podemos nos tornar os astrônomos de ondas gravitacionais que sempre desejamos ser. Usar as ondas gravitacionais para investigar os mistérios do universo será formidável. Eu espero surpresas.
AR – Você pode dar alguns palpites das possíveis surpresas?
Tiffany – As ondas se produzem melhor diante de alguns eventos astronômicos dos quais temos o mínimo conhecimento. Até agora, só fomos capazes de ver as estrelas e as nuvens de gás orbitando ao redor e sendo atraídas aos buracos negros. Os buracos negros em si não emitem luz, mas sim produzem ondas gravitacionais. Ao medir essas ondas, seremos capazes de ver como é o espaço imediato ao redor dos buracos negros. Atualmente, não temos uma boa forma de testar como se comportam as regiões de gravidade muito forte.
Outro exemplo é o das explosões de supernovas que resultam no colapso de uma estrela maciça no final de sua vida. Vemos a explosão pelo lado de fora, mas não podemos ver o que acontece no centro. O núcleo da estrela entra em colapso até que ele se torna tão denso que os átomos se esmagam, até que todo o núcleo se torna uma grande bola de nêutrons, um tipo como um único átomo imenso (menos os prótons). Ninguém sabe como se comporta essa substância nêutron-estrela, porque não podemos fazer isso no laboratório, mas as ondas gravitacionais serão produzidas a partir do centro da supernova e trarão informações de como se parece esse tipo de matéria.
AR – O que essa descoberta significa para os adventistas?
Tiffany – Uma vez que os adventistas são seres humanos, significa que temos um novo tipo de astronomia para aprender mais sobre o universo. Para mim, aprender mais a respeito do universo é muito inspirador, pois ele contém ecos da grandeza de Deus.
AR – Ampliando esse pensamento, como você vê a mão de Deus em seu trabalho?
Tiffany – O espaço é vasto, impressionante e de uma beleza “de cair o queixo”. Na verdade, diariamente eu passo ainda mais tempo trabalhando com os alunos. Há muitas oportunidades aí para ver Deus operando na vida deles e os levando a se tornarem jovens adultos com grande potencial para impactar o positivamente mundo.
AR – Qual é seu verso bíblico favorito e por quê?
Tiffany – Posso escolher dois? Miqueias 6:8 e Eclesiastes 3:11. O primeiro porque resume nosso relacionamento com Deus e destaca o que é mais importante: a justiça, a misericórdia e a humildade, que são diferentes aspectos do amor. Eclesiastes 3:11 destaca a maravilha de Deus e de Sua criação, e a parte “pôs na mente do homem a ideia da eternidade”, me faz lembrar de como me sinto quando penso na vastidão do espaço.
AR – Há algo que você gostaria de acrescentar e que eu não lhe perguntei?
Tiffany – Eu gostaria de incentivar os leitores a buscar mais informações. Há vídeos online com gráficos realmente legais que fazem um trabalho melhor de explicar o que foi descoberto que é fácil transmitir com palavras. Um bom lugar para começar é: ligo.caltech.edu/detection. [Equipe ASN, Andrew McChesney].

Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016



o-cordeiro-de-deusAprecio a maneira como professores usam símbolos a fim de ensinar seus alunos. Um desenho, uma marca, um sinal e até objetos se tornam representações de realidades superiores. Logo após a entrada do pecado neste planeta, Deus instituiu o sacrifício de cordeiros para ensinar e simbolizar a morte do seu Filho em favor dos pecadores (Gênesis 3:21). Logo, Jesus Cristo é “..o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 13:8). Em Caim e Abel, vemos o início de duas classes distintas e divergentes, os que creem no Cordeiro, e os que o rejeitam. Não havia desculpas para Caim ofertar produtos da terra, pois não representavam o Cordeiro, nem o seu sacrifício futuro. Por sua vez, Abel ofereceu em sacrifício um primogênito das ovelhas recebendo aprovação pelo testemunho da sua fé (Gênesis 4:4; Hebreus 11:4). Onde o patriarca Abraão ia, ali ele levantava altares (Gênesis 12:8; 13:4) testificando que não pode haver adoração verdadeira sem o Cordeiro. Como escolhido para ser o pai dos que creem no Cordeiro, Abraão deveria ser provado, a fim de servir de exemplo aos fiéis (Gênesis 22:1; Romanos 4:11). “Então disse Deus: Toma o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai à terra de Moriá e oferece-o ali em holocausto…”(Gênesis 22:2).

Exigências de sacrifícios humanos eram comuns nas religiões pagãs de Canaã, mas, em se tratando do Deus de Abraão, era uma ordem inimaginável. Com o coração esmagado, e sem revelar nada a Sara, o patriarca obedece a estranha missão. Como a promessa da aliança, e imensa descendência se cumprirá através de Isaque? (Gênesis 17:7, 19). “Abraão julgou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar, e daí também em figura o recobrou” (Hebreus 11:19). Assim, “disse Abraão aos seus servos: Ficai-vos aqui com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado voltaremos a vós” (Gênesis 22:5). Que fé! Enfim a pergunta crucial: “..Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gênesis 22:7). Nossos filhos necessitam saber que o Cordeiro é o centro do culto e da adoração. “Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois seguiam juntos”(vs. 8). Abraão não entende, mas pela fé obedece. Era um fiel amigo de Deus (Tiago 2:23). “..Obedecer é melhor que sacrificar e atender melhor é do que a gordura dos carneiros” (1 Samuel 15:22). Com o mesmo espírito, Isaque aceita a terrível parte que lhe cabia. Abraão ergue o cutelo para o imolar, mas Deus o impede. “Então levantou Abraão os olhos e olhou, e viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos..” (Gênesis 22:13).
Por que se fala em cordeiro, e depois em carneiro? A Bíblia não diz o porquê. O carneiro é o animal macho adulto, e o cordeiro é o animal macho jovem, com até um ano de idade. Ambos representam o Salvador, e o seu uso intercambiável parece indicar a providência contínua do sacrifício de Cristo. Como representante do Cordeiro e pai dos fiéis, Abraão devia compreender o evangelho (Gálatas 3:8). “..Foi Abraão tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho” (Gênesis 22:13). Foi um sacrifício substitutivo! Disse Jesus: “vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia; viu-o e alegrou-se” (João 8:56). Graças ao sangue do cordeiro, também os primogênitos dos israelitas foram salvos no Egito (Êxodo 12: 5-13).
O cordeiro pascoal representava Cristo (1 Coríntios 5:7), que morreu para nos redimir da escravidão do pecado. O profeta Isaías igualmente profetizou sobre o sacrifício vicário do Messias (Isaías 53:2-10). Esta verdade foi ensinada no ritual do Santuário (Êxodo 25:8; Levítico 3:7, 8). Como tipos e figuras, aqueles sacrifícios apontavam para Cristo e seu supremo sacrifício na cruz. João Batista identificou a Jesus como o “..Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Quando na cruz Cristo clamou “está consumado” indicou que o grande sacrifício fora realizado, e não mais era necessário a morte dos cordeiros que o prefiguravam, pois o caminho para o Céu fora definitivamente aberto (Mateus 27:51; Hebreus 9:1-12). O Novo Testamento declara que a morte de Cristo cumpriu as profecias do Antigo Testamento referentes ao sacrifício do Messias como Cordeiro (Atos 8:32-35; 1Pe 1:18; 2:24). No Apocalipse, Jesus é apresentado como o Cordeiro, e os seus verdadeiros adoradores como “…os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai” (14:4). Neste capítulo, o mesmo grupo é descrito como aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”(vs. 12). Seguir o Cordeiro para onde quer que vai implica em pela fé aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Esta fé resulta em fiel obediência aos mandamentos de Deus. Após a segunda vinda de Cristo, os vencedores no grande conflito entre o bem e o mal cantarão o cântico do Cordeiro (15:3), e participarão no Céu da Ceia das bodas do Cordeiro (19:7-9).
Eu quero estar lá, e você? Preparemo-nos!
fonte: http://noticias.adventistas.org/



Brasília, DF … [ASN] A décima-segunda edição do Gain (Global Adventist Internet Networkinginiciou nesta quarta-feira, 24, nos Estados Unidos, com um tema provocativo. Algo como “Contar nossa história em mundo em rápida mudança”. As dezenas de participantes, de todas as partes do mundo, são profissionais e gestores de comunicação das mais diversas instituições adventistas do planeta. Todos admitem que precisam encontrar maneiras de alcançar novas gerações e as grandes cidades com conteúdos, formatos e experiências relevantes.

Mas como fazer isso na prática? O Gain é um evento onde se levantam perguntas e ideias e sugestões para tentar resolver isso. Tanto que possui edições regionais em todos os continentes. Na edição mundial desse ano, realizada na sede adventista global, em Silver Spring, perto de Washington, até agora algumas ideias foram compartilhadas por alguns expositores.
Gary Krause abriu o evento enfatizando que as grandes cidades podem ser alcançadas com a mensagem do evangelho por meio do trabalho nas redes sociais.GAiN 2016 held at the General Conference Headquarters building in Silver Spring, Maryland, February 24-27, 2016 with the theme "Telling our story in a rapidly changing world." Global Adventist Internet Network.
Gary Krause abriu o evento enfatizando que as grandes cidades podem ser alcançadas com a mensagem do evangelho por meio do trabalho nas redes sociais.GAiN 2016 held at the General Conference Headquarters building in Silver Spring, Maryland, February 24-27, 2016 with the theme “Telling our story in a rapidly changing world.”
Global Adventist Internet Network.
Gary Krause, secretário executivo mundial associado para a área chamada Global Mission, lembrou que o evangelismo no mundo virtual é uma oportunidade incrível para falar de Cristo e Sua mensagem nas grandes cidades. E o pesquisador da Universidade Adventista de Montemorelos, no México, Harvey Alférez, frisou que 66% das pessoas do mundo deverão viver em áreas urbanas até 2050 e que pelo menos mais de 500 cidades chegarão a 1 milhão de habitantes. É esse continente que Krause espera que se alcance com a mensagem bíblica.
Alférez ressaltou, em sua fala, que o crescimento do mundo digital tem obrigado, inclusive, organizações como a Igreja Adventista a utilizar Big Data* para nortear seus planejamentos e mesmo sua aproximação com diferentes públicos a partir da compreensão do que elas pensam. Ele chegou a fazer uma pesquisa em Nova York, por meio do Twitter, mais de 2 mil tweets, durante 1 mês e meio, a fim de entender qual era o sentimento dos moradores, ou seja, quais são suas necessidades.
Nesse vídeo, Felipe Lemos e a supervisora de marketing digital da Novo Tempo, Lígia Pacheco, fazem um resumo de algumas palestras do dia.


Ideias
Algumas ideias já começaram a ser apresentadas para tentar criar estratégias de relevância de conteúdo e experiência no mundo virtual para as novas gerações nas grandes cidades. O búlgaro Nikolay Velinov, por exemplo, que mora no Canadá, apresentou uma proposta diferente. O aplicativo, ainda apenas em inglês,Sabbath School Challengfoi criado por ele depois de cerca de 1 ano de trabalho com a intenção de criar um ambiente propício para quem está familiarizado com o conceito de gamification, ou seja, está acostumado com games e produtos ou serviços em forma de jogos ou de competições.
Na prática, o usuário pode responder a perguntas sobre as temáticas abordadas na lição da Escola Sabatina, estudada por milhões de adventistas mundialmente. Ao acertar, ele ganha pontos, ultrapassa fases e ainda pode “jogar” online com outras pessoas, ao mesmo tempo, em várias partes do mundo. “No futuro, queremos que as pessoas possam criar suas próprias perguntas e grupos específicos para tipos de dúvidas peculiares”, comenta Velinov.
Andre Brink, diretor de mídias digitais da Adventist Review e Adventist World, também apresentou ideias a respeito de aplicativos para potencializar o conteúdo dessas publicações centenárias em papel. Ele explicou que pelo menos 7% dos assinantes da revista Adventist Review, uma das mais tradicionais publicações adventistas do mundo, também demonstraram interesse em ver o conteúdo no formato digital. Brink salientou, no entanto, que esses aplicativos estão sendo produzidos com diferentes conteúdos em formatos diversos e convergentes como podcasts, vídeos, etc. [Equipe ASN, Felipe Lemos]
*  Big Data é um termo amplamente utilizado na atualidade para nomear conjuntos de dados muito grandes ou complexos, que os aplicativos de processamento de dados tradicionais ainda não conseguem lidar. O termo, muitas vezes, refere-se ao uso de análise preditiva e de alguns outros métodos avançados para extrair valor de dados, e raramente a um determinado tamanho do conjunto de dados.

fonte: http://noticias.adventistas.org/